Tenho por hábito percorrer as redes sociais enquanto acordo.
Facebook, Instagram...por aí. Acho piada ás stories e, de quando em vez,
por graça gosto de responder.
Hoje respondi à de uma rapariga que tinha ido nadar, (a uma segunda-feira e logo tão cedo, coragem!!!), respondi com palmas e com as palmas (devia ser do sono), foi um smile com uma lágrima.
Respondeu-me: "Então tristinha? Isso não pode ser - Fiquei a pensar... a pessoa em si não faz parte do meu grupo de amigos. Tão pouco é minha colega de trabalho, ainda para mais é uma pessoa super ocupada... Ainda assim, teve o cuidado de me responder às minhas palmas ensonadas.
Isto veio-me à cabeça várias vezes ao longo do dia.
Porquê?
Por tantas vezes vivermos tão centrados no nosso umbigo e tão indiferentes ao outro.
A indiferença à tristeza do outro.
A indiferença à dor do outro.
A indiferença à perda do outro.
É verdade que não podemos carregar o mundo nas costas, nem resolver tudo, ainda assim, é sempre possível um sorriso, uma palavra, um abraço.
Quantas pessoas que se cruzam connosco e que precisam desse sorriso, desse olhar, dessa palavra que pode e que tantas vezes faz toda a diferença.
Sem comentários:
Enviar um comentário