quinta-feira, 23 de novembro de 2017

2 anos de Outro Caminho

Pensei tanto neste post.
O que iria escrever e como iria assinalar esta data. Dois anos.
Sem me expor e sem deixar de ser verdade enquanto escrevo.
Foi na ausência do meu caminho favorito que encontrei este post.
No outro dia ia para Porto Côvo treinar com o Nuno. Já devo ter dito mil vezes que é a aldeia mais bonita do mundo, um dia vou lá ter uma casa, quatro filhos e um cão. (Não necessariamente por esta ordem)
Enquanto não tenho, gosto muito de fazer este caminho, abrir as janelas, sentir o cheiro a mar, a música alta e rir-me sozinha...
Quando me dirigia para lá, deparei-me com a estrada cortada.
Primeira reacção: Fúria.
Depois agradeci, « quando para lá for viver é melhor que a estrada esteja boa».
E cheguei a Porto Côvo por outro caminho, outra entrada, outra vista, outra perspetiva da minha aldeia... e continuou a ser a minha aldeia favorita.
E pensei que foi este o percurso que iniciei há dois anos.
Há dois anos eu estava muito triste por achar que tinha perdido o único caminho possível, sentia-me como num beco sem saída.
E nestes dois anos, com a ajuda da maior, que caminha comigo de mão dada tenho descoberto uma série de caminhos bonitos, ingremes e que me desafiam e que até me fazem zangar e que me têm levado ao melhor de mim, mesmo que tenha mudar a rota.